O regime censório instaurado pelas centrais de desinformação tem-se revelado mais eficaz que o lápis azul da censura fascista e é consequência do domínio da comunicação social pelos grupos monopolistas. As novas leis de trabalho e a criação duma reserva de jornalistas desempregados e jovens à procura de primeiro emprego completam o quadro que proporciona aos profissionais da informação toda a liberdade de escreverem o que o patrão pensa…
Porque são em Portugal as notícias censuradas ou são apresentadas com uma parte que interessa ao poder político ou económico?
Eis um exemplo.
A em primeiro lugar a notícia dada em Portugal:
«Venezuela: Oposição marcha para exigir liberdades democráticas, educativas e económicas
Caracas, 23 Jan (Lusa) - Milhares de cidadãos, opositores do regime do presidente Hugo Chávez, marcham de diversos pontos de Caracas em direcção ao populoso bairro pobre de Petare, para celebrar 52 anos de democracia no país e exigir respeito pelas liberdades democráticas, educativas e económicas.
"São 52 anos de democracia que estão em perigo (...) a marcha de hoje é o início de uma grande caminhada, uma demonstração de que começa uma rota democrática que se vai expressar em Setembro (eleições parlamentares) contra o encerramento de canais de televisão e rádios, contra o racionamento de luz, a desvalorização da moeda e as expropriações", disse Gerardo Blyde, presidente da Câmara Municipal de Baruta.
A manifestação opositora conta com o apoio de estudantes universitários, professores, trabalhadores de comércios expropriados, políticos, alguns jornalistas e até alguns luso-descendentes que querem concentrar-se em Chacaíto para "acompanhar os venezuelanos" na sua luta. (...)»
A outra parte da notícia censurada em Portugal
(ABN-PL/ ) «Desde horas muito cedo deste sábado, milhares de pessoas apoiantes do processo revolucionário que se leva a cabo na Venezuela saíram às ruas para comemorar os 52 anos do derrubamento da ditadura de Marcos Perez Jimenez.
A maré vermelha concentrou-se em vários pontos da capital venezuelana com o fim de apoiar o presidente Chavez e expressar o seu repúdio contra as ameaças do capitalismo e as acções que buscam destabilizar o governo.
Uma tribuna foi instalada na Praça Sucre (oeste) donde pessoas de todas as partes do país marcaram presença, entre eles a Frente Camponesa, os trabalhadores da indústria petrolífera e os estudantes
“É um facto histórico e nós hoje, somos o exemplo desses compatriotas que forjaram a liberdade e que foram traídos por elementos da 4ª república (anterior a 1999)”, disse Arturo Figuera que veio a Caracas desde Anaco, estado Anzonátil (este), para assistir ao grande desfile de comemoração do 23 de janeiro.
O porta voz da Frente Socialista de Trabalhadores, Osmar Acosta, indicou que neste acto se busca ressaltar a participação dos trabalhadores no acto emblemático, no levantamento social e justificou a sua presença na mobilização (...)»
Texto de César Príncipe, jornalista e escritor, publicado n'Odiario.Info.
Informação
Agência Bolivariana de Notícias
Solidariedade Internacional
Tirem as Mãos da Venezuela (Brasil)
Manos Fuera de Venezuela (Espanha)
Pas Touche Au Venezuela (França)
Giù Le Mani Dal Venezuela (Itália)
Pas Touche Au Venezuela (Bélgica)
Häende weg von Venezuela (Suíça)
Hände weg von Venezuela (Alemanha)
Handut Irti Venezuelasta (Finlândia)
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