Terça-feira, 31 de Agosto de 2010

Embaixador da Venezuela em Portugal repudia campanha mediática anti-Venezuela

O embaixador venezuelano em Portugal, Lucas Rincón, repudiou a campanha mediática internacional contra a Venezuela e o Governo Bolivariano impulsionada por alguns meios de comunicação de Portugal.

Rincón questionou a publicação no "Diário de Notícias" de Portugal de um artigo que afirmava que “De meia em meia hora é cometido um homicídio na Venezuela”, motivo pelo qual exigiu um direito de resposta ao director desse jornal, João Marcelino.

“Permita-me sublinhar que esta comunicação, não apenas constitui uma carta de protesto, mas também uma solicitação do direito de resposta. Assim sendo, em conformidade com o contemplado na legislação portuguesa, espero que esta carta seja publicada no seu jornal para o devido esclarecimento da opinão pública”, destacou.

Embaixador Rincon Venezuela Portugal
O embaixador Rincón alertou que as afirmações disse diário “pretendem tergiversar a realidade venezuelana e produzir uma pornografia jornalística, produto da decadência em que caíram muitos meios de comunicação social, os quais fazem uso de materiais sensacionalistas, sem contraste e nenhum tipo de investigação”.

Acrescentou que o objectivo desses meios de comunicação é gerar um impacto propagandístico para desprestigiar e formar parte activa da conspiração mediática internacional.

“Não apenas é uma informação que se afasta da verdade, como para além disso se baseia noutro meio de comunicação social, o jornal espanhol "El País", e contribui com a mentira e tenta ocultar as políticas do governo venezuelano em matéria de segurança nacional. É contraditório que tais informações insistam em ter cifras oficiais, quando o Governo não publicou estatísticas sobre o tema”, expressa o documento.

Rincón ressaltou que o artigo não refere nenhuma das acções para combater a insegurança empreendidas pelo Governo Bolivariano, como a criação da Universidade Nacional Experimental da Segurança (UNES); a nova Polícia Nacional Bolivariana (PNB) e os dispositivos de segurança nas zonas populares do país.

“Também não é feita alusão à criação de mais de 3.500 escolas básicas bolivarianas e mais de 1.500.000 novas vagas universitárias, através de aldeias universitárias, a fim de dar uma solução estrutural a esta matéria, tema que deveria ser tratado e publicado com mais frequência pelos meios de comunicação e não contribuir para a formação de uma matriz de opinião negativa e pouco objectiva sobre a Venezuela com informações falsas”, destacou.

 

O Embaixador pediu à direcção do "Diário de Notícias" para rever a realidade venezuelana e estudar as políticas de segurança que se estão a implementar no país e manifestou a sua inteira disposição para qualquer esclarecimento no que concerne à Venezuela e ao seu Governo.

 

 

 

Texto retirado de Aporrea.

 

"Notícia" do Diário de Notícias.

Comentário da direcção do DN.

publicado por Alexandre Leite às 18:49
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1 comentário:
De Jovem Atento a 9 de Outubro de 2010 às 13:12
É assim dessa forma enérgica e sem papas na língua que se defende a Revolução. Contra as mentiras mediáticas, lutar, lutar!

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