Sábado, 26 de Fevereiro de 2011

12 anos de Revolução Bolivariana

Muito se conquistou em 12 anos de Revolução Bolivariana.

 

Aumentou a prática de desporto, investiu-se em infraestruturas e aumentou a participação em competições desportivas como os Jogos Olímpicos e Para-Olímpicos. Diminuíram a pobreza e a pobreza extrema. Diminuiu a desnutrição e diminuiu a desnutrição infantil. Melhorou a dieta dos venezuelanos. Aumentou o serviço de saneamento e de água potável. Diminuiu a desigualdade social, aumentou o Desenvolvimento Humano.

 

Aumentaram matrículas escolares, o acesso ao programa de alimentação escolar e a escolaridade dos venezuelanos. Aumentaram os universitários e os licenciados e a Venezuela é segundo país da América Latina com mais matrículas nas universidades. Duplicou o investimento em Educação. O abandono escolar diminuiu no ensino secundário. Aumentou a escolaridade primária.

 

Diminuiu a mortalidade infantil e diminuíram a mortalidade pós-natal e neo-natal. Aumentou o investimento em saúde pública. Diminuíram doenças que afectavam as crianças. Aumentaram as cirurgias cardiovasculares em crianças. Vieram médicos cubanos e venezuelanos para os bairros populares da Venezuela. salvaram-se imensas vidas dos que estavam antes excluídos do sistema de saúde. Aumentou a estatura das crianças.

 

O Salário Mínimo aumentou e é um dos mais altos da América Latina. Houve crescimento económico, a Venezuela é o quarto país de maior PIB da América do Sul. Diminuiu a Dívida Pública e a Dívida Externa. Diminuiu a inflação média. Aumentaram as Reservas Internacionais. Aumentou o trabalho formal. Diminuiu o desemprego.

 

Aumentaram as pensões e o número de pensionistas. Aumentou a superfície de terras cultivadas. Aumentou a produção de frango, carne bovina, arroz, milho, cereais e leite. Aumentou a produção de vegetais e os venezuelanos alimentam-se mais. Aumentou o acesso à internet. Lançou-se o satélite Simon Bolívar.

 

Na política externa, destacam-se os acordos com Cuba, o intercâmbio de médicos cubanos por petróleo venezuelano. A ALBA. O Sucre. A UNASUR. A solidariedade com o povo palestiniano e a denúncia dos governos de Israel e Estados Unidos pelos seus massacres no Líbano e em Gaza, no Iraque e no Afeganistão.

 

Mas o mais importante foi o papel das bases, foram os operários que ocuparam fábricas para autogeri-las e para exigir nacionalizações, foram os conselhos comunais que reclamaram descentralizar o poder e dar auto-governo às comunidades, foram as comunidades que fizeram comunicação social comunitária, colocando o microfone e a câmara do lado do povo, foram os militares que não aceitaram golpes de estado, foram as pessoas dos bairros que formaram cooperativas, foram as mulheres que protagonizaram os movimentos populares e as missões nos bairros, foram os camponeses que reclamaram a terra para produzir, foram os sindicalistas, como os da UNT, que afirmaram que só com os trabalhadores a revolução se concretiza, foram os estudantes que recusaram a educação elitista, foram muitos militantes revolucionários que não procuraram cargos, mas que sempre que lhes confiaram responsabilidades serviram incansavelmente o povo.

 

Em poucas palavras foi um povo, descendente dos que expulsaram os opressores da coroa espanhola com a espada de Bolívar, um povo de gente comum, a maioria pobre, muitas vezes na miséria, que se levantou contra o jugo da opressão da quarta república, e afirmou, escrevendo novas páginas na história da humanidade, que o povo pode vencer.

publicado por Rojo às 16:34
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1 comentário:
De Anónimo a 24 de Março de 2011 às 23:18
É uma vergonha...
Em Évora existe um call-center que explora os jovens alentejanos, com contratos precários... há muitos anos... usando-se o sistema de rescindir com uma empresa e fazer contrato com outra.
Trabalhamos com todos os sistemas informáticos do grupo caixa seguros, Império Bonança, Fidelidade Mundial e Multicare, mas não temos o direito a receber um preço mais justo pelo nosso trabalho, tal como os funcionários das Companhias?
Quando contactamos os clientes das Companhias é como se fossemos funcionários destas Companhias, mas para recebermos ordenado já não nos identificamos como tal.
Limitamo-nos a receber entre € 400,00 a € 500,00 e somos tratados como máquinas, pior ainda… pois quando os computadores não funcionam, não existe remédio… quando estamos a precisar de ir à casa de banho, já temos tempos estipulados e a correr depressa.
O Call-center já funciona há muitos anos, muitas empresas passaram muitos “escravos” ficaram…
Agora que mudaram a gestão do Call Center, para uma empresa de escravatura dos tempos modernos, denominada Redware, do grupo Reditus, decidiram inaugurar… vejam lá… inaugurar o Call Center, que devia-se chamar Senzala.
Este grande acontecimento vai acontecer amanhã, dia 25 de Março, e vai ter direito à visita do Secretário de estado para a inovação Carlos Zorrinho, do Presidente da Câmara de Évora José Ernesto Ildefonso Leão de Oliveira, do Presidente da Caixa Geral de Depósitos Fernando Faria de Oliveira, do Presidente das Companhias de Seguros do Grupo Caixa Seguros Jorge Magalhães Correia e as suas comitivas.
E pergunto-me vão inaugurar o quê, mais uma fase da exploração de pessoas, que têm que se sujeitar às condições destes empregos porque não existe mais nada?
Mas não somos pessoas?
Não devíamos ter direito a usufruir de condições mais justas pelo nosso trabalho, para termos direito a viver?
Até quando é que o nosso Pai, a nossa Mãe, o nosso Tio, a nossa Tia,… poderão ajudar-nos?
Mas depois é ver a publicidade destas empresas, em que parecem todos bons rapazes e muito solidários, eis um exemplo http://www.gentecomideias.com.pt/gentecomideias/Pages/MensagemdoPresidente.aspx
Sr. Presidente da Câmara, tenha vergonha em pactuar com esta forma de escravatura… ponha a mão na sua consciência, isto se ainda a tiver…

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