Uma vez mais, em dez anos, Hugo Chávez triunfou nas eleições internas. À excepção da consulta de reforma constitucional de Dezembro de 2007, ele triunfou em todas as 14 eleições, presidenciais, de referendos do mandato presidencial e outras. Volta agora a triunfar.
A levar a sério as versões da grande maioria – a quase totalidade da mídia privada nacional e internacional – não se pode entender as suas vitórias. Que aos 10 anos de mandato, sob efeito de uma brutal oposição da mídia monopolista privada, das entidades do grande empresariado, dos partidos tradicionais, entre outras entidades que fazem parte do bloco de direita, Hugo Chávez detenha um apoio popular maioritário, só poderia ser atribuído a algum tipo de fraude. No entanto, a própria oposição reconheceu a normalidade das eleições e a vitória de Chávez.
A razão de fundo para o apoio de Chávez na massa maioritariamente pobre da população venezuelana é a mesma que explica o êxito de governantes que privilegiam políticas sociais em detrimento da ditadura da economia e do mercado, característica dos governos que os precederam. Num país petroleiro, é incrível a pobreza venezuelana, revelando como as elites desse país fizeram a farra do petróleo, enriquecendo-se elas e distribuindo parte da renda petroleira a outros sectores, políticos e sociais – incluindo a antiga “esquerda” e grandes sectores do movimento sindical – que participavam da corrupção estatal.
Essas mesmas elites não perdoam que Hugo Chávez lhes tenha arrebatado não apenas o governo e o Estado, mas a principal fonte de riquezas do país – a PDVSA. E que dedique cerca de um quarto dos recursos obtidos por essa empresa para políticas sociais – para resgatar direitos essenciais da massa pobre da população, vítima principal do enriquecimento das elites tradicionais. Além de se valer de parte desses recursos para políticas internacionais solidárias – inclusive com sectores pobres dos EUA.
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