Num período de quatro meses, irá ser assinado o instrumento de compra mediante o qual serão transferidas para o Estado venezuelano as acções das empresas multinacionais que lidavam com o cimento no país.
Assim o deu a conhecer o vice-ministro do Poder Popular para as Indústrias Básicas e presidente da Fábrica Nacional de Cimento, Jesús Paredes, quem explicou que a acção concretizará a nacionalização deste sector, anunciada há um ano, mediante Decreto Presidencial.
“A transacção ocorreu de forma efectiva, sem transtornos no processo produtivo nem na relação com os trabalhadores e com os antigos donos”, afirmou em referência ao que foi este período de negociações.
Em entrevista à Agência Bolivariana de Notícias (ABN), destacou o bom caminho que tomou o processo de diálogo com as multinacionais Holcim e Lafarge e o não tão feliz -mas igualmente resuolvido- processo de expropriação empreendido com a mexicana Cemex.
Nos três casos, as equipas técnicas das fábricas foram mantidas, bem como todo o pessoal de alto nível que durante anos adquiriu experiência em matéria cimenteira, tradição que na Venezuela já acumula mais de um século.
“Já temos controlo completo do funcionamento das fábricas, o que falta é concretizar, num máximo de quatro meses, a assinatura do instrumento de transferência para o Estado das acções, que constituem 5% no caso da Lafarge, 15% no caso da Holcim e 100% no caso da Cemex, devido ao processo de expropriação”, resumiu.
As três empresas estrangeiras, juntamente com as com as nacionais Cerro Azul (Monagas) e Cemento Andino (Trujillo), integrarão uma empresa cimenteira nacional de carácter social, sob a tutela do Estado venezuelano, cuja denominação definitiva ainda está em discussão.
“Reverteremos por completo o conceito comercial de gestão cimenteira que a empresa privada vinha executando”, disse, e assegurou que o crescimento sustentável do sector está garantido.
Retirado de ABN.
Informação
Agência Bolivariana de Notícias
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